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Troque o "eu sou" pelo "eu estou"

  • Foto do escritor: Geisa leite
    Geisa leite
  • 4 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

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As coisas que você viveu e que futuramente vai viver, deixam marcas e lembranças.

Sejam elas agradáveis ou não, sendo essa uma das muitas beleza de ser único.


Por este motivo, precisamos considerar pensamentos e sentimentos como algo que tem importância em sua vida. Até necessário.

Porém, o que pouco acontece e que precisa ser constantemente lembrado é o lugar que eles ocupam nessa mesma vida. Principalmente quando considerarmos sentimentos desagradáveis.


É um fato que pensamos mais do que falamos, certo?!

Enquanto escrevo esse texto, as palavras e frases vão se formando em minha cabeça, mesmo que minha boca esteja fechada. Tem um mundo de ideias sendo formuladas aqui dentro para que em algum nível eu consiga separar o que vem para o papel.

Logo, também não é difícil supor que quando pensamos, estamos considerando nosso corpo e mente em um espaço e tempo que é nosso.


O que acontece é que constantemente não percebemos o quão imersos estamos em nossos próprios pensamentos a ponto de tomar como verdade coisas que estão para além do que é possível ou necessário. Estamos possivelmente encarando a situação que acontece no momento, considerando outras muitas situações que vivemos antes.


E não é novidade dizer que esses pensamentos por vezes podem ser tão altos e ganhar tanta importância, que quando nos damos conta, estamos tomando o que pensamos como coisas reais. Falando coisas como: " Eu sou ansiosa", "Eu sou depressiva", e por aí vai...

Lembra do post sobre os custos da fuga experiencial? Ele se aplicaria aqui.



O que eu quero ponderar aqui é que tratemos pensamentos como algo ou alguém para além de nós. Quase como pudéssemos materializá-lo diante da gente.


Essa ideia tem fundamentação e se olharmos com mais atenção, dá pra encontrar bastante sentido.


É só partir da ideia de que: Quando a gente consegue olhar os pensamentos de outro lugar, substituímos o: "eu não consigo" por " estou tendo pensamentos de que não consigo".


Assim você consegue tomar distância do turbilhão de coisas que vem com essa fala.

Com o distanciamento, você reflete sobre o que te levou a pensar nessas coisas, enquanto a segunda versão limita, julga, paralisa e te afasta do que você tem como valores importantes.


 
 
 

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